1/24/2012

Reflexões Sobre A Vida.

Bom dia, patota!
Eu acabei de assistir Tropa de Elite (1 e 2) e fiquei com vontade de discutir com alguém. Na verdade, vontade de escrever, mesmo... Alguém afim!? =D
Anyway, o que eu estava pensando é: o quanto vale a alma? O corpo? "Quanto vale o show/ Quanto vale o amor/ Quanto vale então fazer das tripas coração/ Quanto vale o som/ Quanto vale a dor/ Quanto vale a culpa e um pouquinho de atenção?". Cel. Nascimento trata traficantes, vagabundos, como uma espécie imunda, podre, doentia, e, acima de tudo, merecedores da morte. E, fico a pensar, por que não? Afinal, não podemos considerá-los humanos, podemos?
Quem mata merece a morte? E, por optarmos pelo sim, não mereceríamos, nós mesmo, a morte? E quem rouba? E até que ponto podemos entrar e mudar a vida de alguém sem destruí-la? E destruir a vida de alguém pode-se ser considerado igual à morte?
Existe outro meio? Será que podemos mudar a mente de pessoas ignorantes? Será que algum dia pudemos? Será que chegamos, agora, num nível tão profundo de podridão, de putrefação, de deterioração que não há mais salvação? Ou, que a única salvação ainda existente seja o assassinato? Será?
E podemos viver com essas dúvidas? Podemos viver pensando no que vai acontecer, sem, realmente, fazer alguma coisa?
Não sei de mais nada... Queria apenas viver minha vida, sem desistir de lutar, mas lutando de forma mais direta, enfrentar o sistema de modo realmente eficaz.
Mas existe tal modo?

É isso, só reflexões sobre a vida.

Beijos e abraços,
Corram pelados,
õ/

P.S.: Ae, é mais pra gente pensar mesmo, que nem eu me pus a pensar agora... Pensei bem

1/19/2012

Ponto Reverso

Bom dia, patota!
Eu venho hoje, aqui no blog, para postar para vocês um sonho que eu tive. Esse sonho era como uma realidade alternativa, foi completamente insano... Mas o principal motivo para eu vim falar sobre isso com vocês é a complexidade do sonho.
Bem, o sonho começa em 1939, quando um cara chamado Adolf, lá na Alemanha, desencadeia uma segunda guerra mundial. Pelo que parecia, ele tava querendo uma super-raça, ou algo assim, não entendi muito bem. Eu lembro que a Itália e o Japão ficaram do lado dele.
O que aconteceu foi que os Estados Unidos (um país próximo do Canadá e do México) ganharam a guerra. E, por sequer terem participado da Guerra, eles se transformaram em uma enorme potência mundial. Esse simples detalhe destruiu todo o mundo.
Acontece que, como vocês bem se lembram, a Rússia se transformou em comunista por volta de 1918 e, por volta de 1950, quase todos os países do mundo haviam aderido ao movimento.
Como a grande maioria de vocês, que estudaram a História Mundial, se lembram, Trotski voltou em 1940, tendo sido vítima de uma tentativa de assassinato por Stálin. Com um grande discurso, protestos, todo seu poder de persuasão, ele conseguiu destituir Stálin e assumir o comando da Rússia comunista. Stálin foi condenado à morte em 43, por traição, e, com sua tese de revolução permanente, Trotski convenceu diversos países a aderirem o socialismo.
Mas não lhes venho aqui para uma aula de história. Vocês devem saber disso tudo. O que acontece é que, no meu sonho, nada disso aconteceu. Trotski foi morto em 1940, e os Estados Unidos eram uma potência grande o suficiente para enfrentar e, até mesmo, derrotar a URSS.
E foi o que aconteceu. Agora, a parte que realmente me chocou não foi essa história toda. A parte que me chocou foi ver como nós vivíamos naquele mundo pós-guerra Fria (como fora chamado, no sonho). Era algo até primitivo, entende? Para vocês terem uma noção, ainda usávamos moeda! Deixe-me tentar explicar:
A economia movia o mundo. Até o próprio sistema capitalista havia se tornado ultrapassado dentro do capitalismo. As ideias de Adam Smith foram superadas e mostradas falhas em certos aspectos, os cientistas pararam de evoluir a ciência para começar a desenvolver novas maneiras de lucrar, os programas de entretenimento foram todos engolidos pelo monstro criado pelos Estados Unidos, desde 1945, final daquela Segunda Guerra Mundial e começo da tal Guerra Fria.
E os Estados Unidos eram tidos não-oficialmente como o grande líder do planeta. Então, algo que eles produziam era vendido por todo o mundo. Mas até isso deixou de ser verdade, onde tudo era produzido no lugar mais barato. E, ainda assim, o nome dos Estados Unidos conseguia achar algum lugar para se encaixar nas embalagens.
E as pessoas... Bem, acho que vou terminar falando das pessoas, porque foi o que mais me chocou. Todas as pessoas eram alienadas. Ninguém se importava com o conhecimento, nem com a cultura, nem com desenvolvimento, nem com saúde, nem com o meio ambiente, nem com política, com nada! Nesse nosso próprio país, essa monumental beleza paradisíaca que temos aqui, um reles jogador de futebol ganhava trinta vezes o salário de um professor. Não sei bem o que dizer quanto a isso. A inversão de valores causada por aquele monstro que nós mesmos havíamos criado... Não sei, me assustou.
Eu agradeço apenas que não foi isso que aconteceu.

Beijos e abraços,
Corram pelados
õ/

P.S.: Esse texto, na verdade, é uma narrativa. A mesma editora que já tinha publicado um conto meu antes (Andross Editora) está fazendo novos livros e me deu alguns temas, se eu quisesse tentar. Não tenho certeza se vou mandar algum, mas eu fiz, e tá ae o resultado! =D