9/04/2011

A Casa Escura

Bom dia, patota!
Desculpe a prolongada ausência. Voltei aqui hoje com algo diferente. Como vocês sabem (se não souberem, sabem agora), eu sou um músico e adoro escrever. Hoje, eu fui num "bate-papo" com o Gabriel, O Pensador, cara que admiro muito. Voltei pensando, ultimamente tenho estado muito com vontade de escrever e tudo o mais, e acabou que eu escrevi uma música. O ritmo ficou parecendo meio rap, mas fazer o quê, acontece .-.
Tá aí pra quem quiser ler:

A bala perdida atravessou a vida

O sangue quente respingou na batente

Da porta da casa escura

O corpo frio acertou

A porta da casa escura

A bala perdida atravessou a vida

O moleque chorando cresceu com raiva

Tentou estudar, mas tinha que sustentar

Aquela maldita casa escura

Bateu à porta da casa escura

Pedindo ajuda, querendo ajudar

Gritou, brigou, mas a casa estava vazia

Seus antigos donos se mudaram da casa do povo

Esqueceram Brasília "Eu vou é pro Rio!"

Pra Copacabana, deitar numa cama

Que se dane a escola, eu vou embora

Que se dane essa laia, eu vou é pra praia

A bala perdida não estava tão perdida assim

Cresceu nas ruas, esqueceu do povo

Esqueceu das artes, esqueceu da cultura

Só dinheiro importava, nessa vida dura

A bala perdida nasceu na ignorância

Cresceu dançando essa dança

A casa escura precisava de alguém

Mas, agora, não sobrara ninguém

Hipócritas prepotentes e ignorantes decadentes

Assumiram o poder. Mas o país continuava no escuro

A bala de perdera em algum lugar

Nalgum beco escuro, no meio da balada

Na hora da quebrada, num pozinho branco,

Num zero no banco, na batalha perdida

Na ignorância de todos a sua volta

Na aceitação do povo brasileiro

A bala perdida atrevessou a vida

Manchou a porta da casa escura

Do sangue escuro do cidadão brasileiro

O cidadão morreu, mas ninguém ligou

A bala cresceu e, a casa escura,

Apenas escureceu.


É isso ae, espero que tenham curtido.

Beijos e abraços,
Corram pelados
õ/

P.S.: Qual será que é a pena por correr pelado?! Quero descobrir.

P.S.: Faz tempo que eu não conto uma piada sem graça!

P.S.G.: O menino entrega uma redação pra professora. A professora fala:
-Joãozinho, sua redação tá sem título.
-É que eu fiz sobre o Corinthians, professora!

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